Estamos vivendo tempos difíceis de quarentena e, diante de tantas incertezas, casos graves e consequências econômicas importantes, quem falar que não sente nenhuma ansiedade diante de tudo isso, provavelmente está mentindo.
O isolamento social já é uma realidade em muitos países, em diferentes estágios de contaminação.
Aqui no Brasil, muito antes do coronavírus chegar, dados da Organização Mundial da Saúde já apontavam que somos o país mais ansioso do mundo. E agora como ficamos em tempos de isolamento?
Seja positivo, leia bons livros, assista filmes, medite, durma bem, muitas são as dicas para manter a saúde mental, realmente muito boas.
Mas e as pessoas cuja ansiedade já não deixava se concentrar na leitura de um livro, assistir um filme até o final, ou até mesmo dormir? Não conseguir seguir as recomendações amplamente divulgadas para manutenção da saúde mental pode gerar frustração e consequentemente ainda mais ansiedade !
Então não vamos inventar muito!
Quantas vezes você já reclamou de não ter tempo para fazer algo que gosta? Com certeza agora é o momento de investir nisso, desde que seja possível fazê-lo em casa.
Outra dica valiosa é ter cuidado para não fazer uso obsessivo das mídias, com o consumo exagerado de conteúdo informativo e também de fake news que propagam o pânico.
Eu sei que tudo muda a cada minuto mas não precisamos estão atualizados o tempo todo. Escolha uma mídia que seja segura e um horário limitado do dia para se atualizar das notícias focadas na epidemia. Pensar o tempo todo nisso pode ter muito tóxico para o cérebro.
Uma boa estratégia para cuidar da saúde mental é exercitar a empatia! Cuide e ajude a quem precisa, conecte-se com as pessoas que sabidamente estão sofrendo com o isolamento e puxe assuntos aleatórios e leves. Aproveite esse momento para organizar aquelas coisas pessoais que a correria do dia a dia não permitia. E o mais importante de tudo: respeite seus limites! Não entre em pânico caso você não consiga fazer nada disso! Se perceber que está sobrecarregado, ansioso ou depressivo procure ajuda de um médico psiquiatra.