Tratamentos
Afinal, quando procurar um Psiquiatra?
Cada especialidade médica existe em função dos diferentes transtornos que agridem a saúde das pessoas. Assim como o médico oftalmologista é capacitado para tratar doenças nos olhos, o psiquiatra diagnostica e trata as doenças do cérebro.
Essas doenças do cérebro que dizem respeito à especialidade psiquiátrica são as que acometem as funções psíquicas. Humor, vontade, percepção, pensamento, senso de orientação, capacidade de sentir prazer, desempenho no trabalho, afeto, memória, concentração, entre outras, são algumas das funções mentais passíveis de sofrer algum tipo de transtorno.
Depressão, ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, bulimia, anorexia nervosa, dependência de drogas e doenças clínicas relacionadas às emoções são problemas tratáveis pela psiquiatria.
A ideia de vincular a psiquiatria somente às psicoses é caso de pura desinformação. A psicose é somente uma das inúmeras alterações mentais da competência da psiquiatria.
O tratamento deve atender às necessidades de cada paciente e trazer de volta o bem estar físico e mental bem como sua qualidade de vida. Sempre esclarecendo todas as dúvidas durante sua trajetória.
A depressão já é considerada “o mal do século” mas ainda é, muitas vezes, comparada equivocadamente a “frescura”, “fase”, “falta do que fazer”, “falta de um problema de verdade, “adolescência”, “alteração hormonal”, e isso contribui ainda mais para o estigma que envolve o sofrimento mental. Por essas e outras razões, até o próprio indivíduo, por vezes, pode negligenciar seu sofrimento. Perda do prazer ou interesse pelas coisas, pessoas, ou lugares; procrastinação; falta de energia; alterações do apetite e do sono; irritabilidade; angústia; labilidade emocional; desesperança; pensamentos negativos ou catastróficos; pensamentos de culpa ou de medo; ideias ou planejamento suicida, são alguns dos sinais de alerta e critérios para o diagnóstico da depressão. O médico psiquiatra é o especialista capacitado para diagnosticar, orientar e conduzir o tratamento de forma adequada, eficaz e individualizada. Não considere-o como último recurso!
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que se caracteriza, a grosso modo, pela perda do contato com a realidade. É uma doença crônica, complexa e que exige tratamento contínuo.
Os sintomas são divididos em produtivos e negativos.
Os sintomas produtivos são os delírios e as alucinações. O delírio se caracteriza por uma visão distorcida da realidade, e o mais comum é o delírio persecutório (o indivíduo acredita que está sendo perseguido e observado por pessoas que tramam alguma coisa contra ele). O indivíduo pode imaginar, por exemplo, que instalaram câmeras de vídeo em sua casa para descobrirem o que faz a fim de prejudicá-lo. As alucinações são, em geral, auditivas ou visuais. Podem ser vozes imperativas mandando que pule de um prédio ou de uma ponte.
Esses sintomas produtivos são os que respondem mais rapidamente ao tratamento.
No outro extremo, estão os sintomas negativos da doença, mais resistentes ao tratamento, e que se caracterizam por diminuição dos impulsos, da vontade e por embotamento afetivo (perda da capacidade de sentir alegria ou tristeza condizentes com a situação externa) e isolamento social.
Uma intervenção precoce e adequada impede que a doença provoque danos mais sensíveis na personalidade do paciente e também evita que ele abandone sua rotina, seja de estudo, trabalho ou suas relações sociais. O preconceito, a negação e o abandono do tratamento só prejudicam o prognóstico do paciente.
Ansiedade é uma reação natural que nos impulsiona a planejar o futuro, realizar projetos, cumprir metas. O problema é quando ela se torna excessiva e desproporcional, indo além das atribuições da vida cotidiana, trazendo intenso sofrimento, desgaste, sintomas físicos e até paralisando a vida do indivíduo.
É comum alguém dizer: “Sempre fui ansioso, mas agora está demais! Não consigo dormir, esqueço as palavras, não para de pensar em problemas e coisas ruins que podem acontecer, meu coração acelera, sinto um nó na garganta, falta de ar, tremores, tenho medo de tudo!
Essas queixas nos fazem considerar um possível diagnóstico de transtorno de ansiedade. Uma vez não procurando ajuda adequada o indivíduo começa a ter consequências e prejuízos desse transtorno na sua vida, tais como: desgaste na relação conjugal e nas relações sociais; queda no desempenho acadêmico e profissional; comportamento alimentar alterado (compulsão alimentar ou anorexia); disfunção erétil ou redução da libido.
Existem vários tipos de transtornos de ansiedade com causas e desdobramentos diferentes, mas todos eles reduzem consideravelmente a qualidade de vida como um todo.
O Transtorno bipolar é caracterizado por oscilações fora do comum no humor, na energia e na capacidade de funcionamento de uma pessoa.
Diferentemente dos altos e baixos normais por que passam todos os indivíduos, os sintomas do transtorno bipolar são graves e, sem tratamento adequado, podem ocasionar danos aos relacionamentos, prejuízo no desempenho profissional, exposição aumentada a risco, abuso de drogas e até suicídio.
Essas oscilações de humor patológicas são denominadas mania e depressão.
Em episódio maníaco, o paciente apresenta humor elevado ou eufórico que pode estar associado a: energia aumentada; inquietação; irritabilidade; pensamento e discurso acelerados; distraibilidade; pouca necessidade de sono; crenças super-valorizadas; gastos excessivos; abuso de drogas; psicoses.
Já na depressão os sintomas se assemelham ao estado depressivo unipolar.
Existem também os estados de hipomania (nível leve e moderado de mania) e quadros mistos, que se caracterizam, frequentemente, por agitação, dificuldade em dormir, ideias suicidas e humor triste sem queda de energia.
O TAB (transtorno afetivo bipolar) exige tratamento psiquiátrico regular, muita orientação, suporte psicossocial e uso de medicações para estabilizar o humor tanto nas fases agudas quanto na manutenção, prevenindo a ocorrência de novos episódios e garantindo que o indivíduo tenha pouco ou nenhum prejuízo na qualidade de vida.
Milhoes de pessoas ansiosas no mundo (aproximadamente 4% da população mundial).
Milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com esse transtorno mental.
Milhões de brasileiros apresentam algum tipo de insônia. Segundo Associação Brasileira do Sono
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